Era uma praça imensa. Ao longe, divisamos o Palácio com muitas pessoas por perto. Em dado momento, um grupo de cavaleiros montados em cavalos brancos, ao som de uns clarins e gesticulações de um deles que estava na frente com uma espada na mão direita, fizeram diversos números de adestramento com os animais e em seguida sairam em desfile, ali pelas redondezas.À certa distância, acompanhamos as evoluções deles, enquanto o povo se distribuia ao longo da praça. Uns seguiam perto dos cavaleiros, enquanto outros, como nós,preferimos ficar mais distantes e acompanhar toda a evolução do espetáculo.
E aquilo é diário, e no mesmo horário !
Ficamos algum tempo perambulando sem destino certo, até chegarmos em diversas ruas ou avenidas, que negociavam, todos os tipos de qualquer mercadoria. Em certo momento, Nó achou uma banana da prata isolada numa banca de revistas e ao aproximar-se perguntou, mesmo em Português:
==Qual o preço da banana, moço.?
==99 centavos de euros, respondeu o rapaz educadamente.
Aí eu entrei na conversa.
==O senhor é brasileiro?
==Si, si . Já estou em Londres há algum tempo e muito alegre fico, quando revejo aqui em minha banca,algum brasileiro.
Enquanto Nó se deliciava com a banana, atravessei a rua, pois do outro lado havia uma Agência dos Correios e fui colocar as primeiras fotos da excursão.
Como o dia era totalmente livre, fomos perguntando aqui e ali, e descobrimos uma sequência de restaurantes de médio porte, onde almoçamos, até razoavelmente.
No periodo da tarde, não é que descobrimos por casualidade, uma rua existente nos livros onde a figura central é Sherlok Holmes.
BAKER STREET !
Era o nome dela. Muito comprida por sinal.Aí ,pode-se incluir a casa fictícia que o próprio Sherlok, em comnpanhia do seu inseparável Dr. Watson, passaram muito tempo de suas aventuras.E essa parafernália toda, saida da mente brilhante de Sir Conan Doyle. Lojas de um lado e do outro, emolduravam um belo visual.Lá para as tantas da tarde, outra coincidência:íamos alegremente conversando, quando uns senhores entre 35 a 45 anos, estavam parados no passeio, "jogando conversa fora". Nó percebeu que o linguajar era de um português de brasileiro mesmo.. Ao aproximar-se, pediu licença ao grupo e soube através de um deles que era conhecido do nosso amigo e vizinho,Dr Eduardo Brandão. Estão vendo que o nosso mundo é pequeno !
Entramos e saimos de várias lojas e departamentos, que ao final da tarde ,o cansaço era do grupo todo. À noite ninguém teve disposição para sair.
211
No terceiro dia, foi feito o City Tour, onde tivemos a oportunidade de conhecer muitas Igrejas e Monumentos e particularmente, para uma Cidade como Londres, o tempo é muito curto. Você acaba o passeio e não sabe mesmo por onde passou. E por cima de tudo isso, como é que você irá lembrar-se dos nomes daquilo tudo que viu ?
No dia seguinte, logo após o café da manhã, todos no ônibus, já despedindo de Londres, fomos passar pelo Eurotúnel, que liga a Cidade inglesa de Folkestone à Cidade Francesa de Calais. O percurso de cerca de 50 Km foi feito em mais ou menos 40 minutos.
Eurotúnel (em
inglês:
Channel Tunnel; em
francês:
Le túnel sous la Manche)
1 2 é um túnel ferroviário de 50,5 quilômetros de extensão que liga
Folkestone,
Kent, no
Reino Unido, com
Coquelles, em
Pas-de-Calais, perto de
Calais, no norte da
França, sob o
Canal da Mancha no
Estreito de Dover. No seu ponto mais baixo, atinge 75 metros de profundidade.
3 4Com um trecho submerso de 37,9 km, o túnel tem a parte submarina mais longa do a de qualquer outro túnel do mundo, embora o
Túnel Seikan, no
Japão, seja mais longo (53,85 km) e mais profundo (240 metros).
(Dados fornecidos pela Wikipedia)
Chegando em Paris, a guia nos avisou que naquela cidade eles iriam fazer o inverso de Londres.O City Tour seria realizado de imediato, lão logo fosse terminado o chek-in no hotel Os passeios e a parte livre seriam realizados nos dois dias seguintes e incluindo também, uma visita à Cidade de Nice.Constatou-se também pelas declarações dela, que à noite haveria uma mistura de City Tour com passeios.
E foi isso mesmo o que aconteceu !
À noite saimos em outro tour, fazendo uma espécie de horário ,porque às 22 horas em ponto, a Tôrre Eiffel mudaria a iluminaçõ em volta. E por falar em iluminção o título de "CIDADE-LUZ foi bem aplicado É de fato uma cidade deslumbrante. Contando-se os lugares da excursão pela qual nós passamos, PARIS destacou-se e bem longe, das demais.Você que está aí, sentado em sua poltrona sossagadamente, vá à sua estante, e procure os melhores adjetivos para qualificá-la.Caso seja permitido por Deus, um belo dia eu volto a Paris.
Após o almoço, passeamos naquelas barcaças sobre o rio Sena, onde margeando, aparecem para serem fotografados e admirados, diversos monumentos, inclusive a Tôrre Eiffel.
À noite, após o tour, onde a Tôrre Eiffel, ficou iluminada em tom azul claro, fomos procurar um restaurante, mais simples, onde as mesuras dos garçons, deixam você já sem fome, com pena daqueles individuos que fazem de tudo para agradar e com a finalidade também, de ganhar umas polpudas gorgetas.O pessoal da excursão, naqueles momentos fora do tour, desparecia por completo e somento depois no reencontro é ficavamos sabendo dos seus programas. Uns tinham ido dormir, alguns sairam com parentes ali residentes enquanto outros, tinham procurado boates ou casas do gênero.
212
No dia seguinte, num novo passeio, nos levaram à Praça, onde fica o célebre ARCO DO TRIUNFO.
Arco do Triunfo (francês: Arc de Triomphe)
é um monumento, localizado na cidade de Paris,
construído em comemoração às vitórias militares do Napoleão Bonaparte, o
qual ordenou a sua construção em 1806.
Inaugurado em 1836, a
monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em
sua base, situa-se o Túmulo
do soldado desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça
Charles de Gaulle, no encontro das avenidas Charles de Gaulle e Champs-Élysées. Nas
extremidades das avenidas encontram-se a Praça da Concórdia e na outra La
Defense.
O ônibus estacionou num local permitido e todos nós saltamos para ver e fotografar a construção de perto.
No terceiro dia pela manhã, a empreitada foi maior, porque tivemos de ir conhecer o Palácio de Versssilles e o seu imenso jardim e dali tivemos tempo de ir conhecer NICE.
Este jardim que faz parte do Palácio de Versaiiles é chamado de D"orangerie, pela grande quantidade de laranjais. Dizem que os entendidos no assunto, afirmavam que era parte do status de cada um, ter uma grande quantidade desses laranjais nos seus terrenos.
Mais tarde ,já em NICE,fomos andando à pé, para conhecer melhor a Cidade,, passando por monumentos, Igrejas, jardins e aos poucos conversando disso e daquilo, chegamos numa praia, onde infelizmente, não se compare a nehuma daquelas que nós conhecemos no Brasil. Além de pequena e feia, o chão ao invés de areia, era repleto de pedregulhos.Como a Cidade é grande, merece ser vista novamente. Como as mulheres gostam muito de plantas, as três companheiras de viagem elogiaram e muito os jardins. Disseram que a Cidade era um jardim, tal a variedade de plantas.
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Da França seguimos a Itália, onde a primeira Cidade a ser visitada, foi justamente a capital : ROMA.
A visita que fizemos a Roma foi em conjunto com o Vaticano.. Começamos então pela Capela Sistina, onde passamos algumas horas olhando ,fotografando, andando muito e emcertos momentos, ficávamos tolhidos em continuar, devido a enorme aglomeração de turistas. numa certa hora, o calor foi tão intenso, que tivemos de pedir ao fiscal, para deixar Nó passar pela corrente, pois a mesma não estava se sentindo bem. Também não demorou muito,pois depois de uns 15 minutos a passagem foi liberada e daquele momento em frente, procuramos evitar grande ajuntamento de pessoas, a fim de nãso se repetir aquele mal estar em qualquer um de nós.
Entretanto, eis que Pequena sumiu de nossa visão e só a encontramos uns dez minutos depois, porque havia entrado em outro salão, para olhar novas imagens e afrescos..Saimos dali e cegamos à Praça de São Pedro.
Capela Sistina (em italiano: Cappella Sistina) é uma capela situada no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano. É famosa pela sua arquitetura, inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento, e sua decoração em afrescos, pintada pelos maiores artistas da Renascença, incluindo Michelangelo, Rafael, Berninie Sandro Botticelli.
Desde a época de Sisto IV, a capela serviu como um lugar tanto para religiosos, como funcionários para atividades papais. Hoje é o local onde se realiza o
conclave, o processo pelo qual um novo Papa é escolhido.
Na Praça de São Pedro, é que vimos de perto a extraordinária beleza daquele conjunto arquitetônico.
Praça de São Pedro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O estilo clássico pode ser apreciado na colunata dórica que enquadra a entrada trapezoidal para a Basílica e a grande área oval que a precede. A parte oval da praça reflecte o estilo barroco, próprio da época da
Contra-Reforma.
Quase todos os visitantes que chegam ao
Estado do Vaticano visitam primeiro a Praça, uma das melhores criações de Bernini, que o romancista francês
Stendhal chamou "a arte da perfeição". Quando em
1656 Bernini recebeu o encargo do
Papa Alexandre VII de aperfeiçoar a praça diante da
basílica de São Pedro, esta era enorme, retangular, com piso de terra. Levava ao bairro vizinho do Borgo e não tinha adornos, exceto uma fonte e o obelisco egípcio instalado em
1586 por
Domenico Fontana, incluídos na remodelação. Por exigência do papa, os peregrinos deveriam ser capazes de entrar e olhar o balcão central do qual o papa dava, e ainda dá, sua bênção "
urbi et orbi" (à cidade e ao mundo).
Praça de São Pedro no Natal
Bernini desenhou sua obra-prima imaginando dois espaços abertos conjuntos. O primeiro, a
Piazza Obliqua, tem forma de um elipse rodeada por colunatas (quatro enormes fileiras de altas colunas dóricas) que se abrem como num grande abraço maternal e simbolizam a Igreja Mãe. Há um corredor largo, entre elas, pelas quais passam automóveis, e duas aberturas mais estreitas para pedestres. O pavimento tem pedras brancas que marcam caminho até o obelisco central, montado sobre quatro leões de bronze. Tradicionalmente, o obelisco representa o elo entre a antiguidade e a cristandade, pois se diz que as cinzas de César descansam em sua base e uma relíquia da Santa Cruz está escondida no topo. Dos dois lados, há duas fontes em bronze, com bases de granito. O segundo espaço, a
Piazza Retta, imediatamente a seguir e bem frontal à basílica de São Pedro, é um espaço trapezoidal que aumenta ao encostar na praça, diminuindo assim numa ilusão de ótica a amplidão da fachada. O edifício à direita abriga o
Palácio Apostólico, que leva à "Scala Regia", a escadaria cerimonial desenhada por Bernini.
Na praça, o Papa celebra
Missa Pontifícia nas maiores festas da Igreja. 140 estátuas - santos e mártires, papas e fundadores de ordens religiosas - saúdam os peregrinos da balaustrada das colunas, que tem 17 metros de largura. O brasão e as inscrições evocam o
Papa Alexandre VII, que encomendou a obra.
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